Portugal (quase) sem combustível

A poucos minutos de iniciar a greve dos motoristas de matérias perigosas que promete parar o país durante várias dias, Governo e Sindicatos ainda não chegaram a acordo. Os motoristas reivindicam melhores salários, com aumentos anuais; novos contratos de trabalho, que passem dos dois para os seis anos , com aumentos de €50 anuais; alguém que carregue os camiões e os descarregue, uma vez que consideram esta não ser competencia sua; aumentos dos seguros e exames médicos suportados pelos patrões; entre outras questões que consideram importantes para o normal funcionamento da sua profissão.
Como qualquer profissional, os motoristas podem fazer greve e reivindicarem aquilo que consideram justo. Mas, e o país? este não vai parar durante uma semana e é de esperar que o Governo tome medidas que não agradam a toda a gente. Os serviços mínimos têm que ser assegurados a 50% e a PSP e GNR receberam formação para que possam garantir o transporte de matérias perigosas em caso de requisição civil e incumprimento dos serviços mínimos.
Claro que esta situação desagrada aos motoristas, pois perceberam que ninguém é insubstituível e se não querem trabalhar o Governo tomou medidas e assegurou quem faça o seu trabalho.
Mas a culpa da greve é só dos motoristas? quem enfatiza a greve são os media sociais – televisão, rádio, imprensa e online – e a própria população, que entra num alarmismo e inicia uma verdadeira corrida às bombas para encherem o depósito do carro, ainda que não tenham necessidade de usar todo esse combustível nos próximos dias.
Os motoristas param, mas o país não pára! E se tudo decorresse normalmente, sem haver maior afluência às bombas, os motoristas faziam a greve deles – e nós, comuns cidadãos – continuávamos com combustível para seguirmos com a nossa vida.
Para evitar esta corrida desmedida às bombas, foram estabelecidos limites ao abastecimento. Dos 374 postos que integram a Rede Estratégica de Postos de Combustível, 54 são considerados prioritários e nesses só podem abastecer veículos da GNR, PSP, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiro e Fronteiras, Serviço de Informações e Segurança, Autoridade Marítima Nacional e os órgãos do Sistema da Autoridade Aeronáutica. A população está limitada a 15 litros por abastecimento nos postos REPA que não são exclusivos. Quanto aos postos que não pertencem à REPA, os ligeiros estão limitados a 25 litros por abastecimento e os pesados a 100 litros.
Sinceramente acho muita uva pra pouca parra… mas tenho ke respeitar as opinioes dos outros., mas sempre porkausa duns pagam outros…
Gostei do post kerida